quinta-feira, 6 de junho de 2013

Silêncio


Vivo no imenso mar do silêncio
que deposita em mim seus ruídos silenciais
Sem voz, sem coração, sem força
caminho na direção vazia do delirante silêncio.

O vento...tão silencial...tão frio...tão mórbido
na vazia figura humana
destrói a esperança
o grito...sem grito
ecoa  nas ondas do silêncio
- Tornaremos seres silenciais? Sairemos nos aglomerados centros em profundos silêncios como estátuas silenciais andantes? Marcharemos para a utopia do silêncio?

Não tenho voz, não tenho plateia, não tenho desejo
tenho minhas mãos
que tece o poema  e surge
um novo amanhecer.

Fernando Bernadelli  

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