terça-feira, 26 de julho de 2011

Dor

Sinto-me sozinho
               egoísta com a minha dor
     não quero comunicar
     não quero amar
                       resta
         isolar-me 
              como uma estúpida árvore seca e podre.


Deixa-me sozinho
             esquece a minha existência
    quando abrires a tua porta
                 não deixa-me
            entrar
Porque estupidamente nasci oco
nasci fraco, nasci sozinho, nasci poeta.
Ó vida!! Como que tu és seca.

                                      Fernando Bernadelli

Um comentário:

Pedro disse...

Parabéns! Linda poesia. Sinistra e magnífica ao mesmo tempo. Realmente as pessoas acham que essa voz é sua, porém estão erradas, pq a beleza da poesia é que vc consegue cria um fantástico eu-poético ou lírico que mostra a dor do universal. Eu me identifico muito com seus poemas, continua fazendo esse trabalho magnífico.. gostaria muito que vc publicase um livro. Até.

Pedro.