Meu coração tornou-se um doce e amargo oceano.
O amor cura e fere
mais fere do que cura
o ciclo vai batendo no peito vazio
por um instante esqueço dos espinhos
que estão lá fora do meu jardim
prontos para marcharem.
Olho para a imagem do meu amor
possuo apenas a imagem
nada mais...
a imagem que está nas redes socias,
no meu computador
mas a imagem da minha lembrança é perfeita.
A imagem vive.
Nunca vou poder tocar seus lábios.
Nunca vou poder tocar suas mãos com desejos.
Mas meu olhar percorre seu corpo, seu desejo,
meu olhar implora pelo fogo.
Poderosa imaginação
faço parte do jardim do meu amor
sugo seu caule
que delicioso néctar que possui
minhas mãos deslizam em seu caule
o fogo revela a vida
o pôr do sol é apenas uma brasa
diante de nossos corações, de nossos corpos
uns sobre o outro...
diante de sua pele quente
sobre a minha pele branca
tudo se desabrocha...
suspiros, olhares que se fundem, as labaredas de fogo segurando minhas mãos,
lágrimas de fogo caindo em meu rosto,
todos os Deuses nos invejando
querendo ser um de nós.
A imaginação constrói
a realidade fere
tudo se desmorona, todo o jardim, todo o fogo.
Os espinhos já marcharam.
Sobram as estúpidas cinzas
que orientam meu amor.
Tenho apenas suas maravilhosas e ingratas fotos
a esperança bate e fere meu peito
ele seguiu o caminho das cinzas
eu escolhi o caminho do arco íris
nesse caminho meu coração estupidamente alimenta a palavra amor.
Fernando Bernadelli
Porque amo escrever, amo inventar, amo criar, amo recriar, amo narrar e amo poetar.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Fragmentos
Vejo-me no espelho
estou fragmentado
meu rosto em diversas formas
meus olhos
fragmentados em inúmeras
partes
mas o vazio da
oca íris inunda
Tudo.
Caminho até o jardim
vejo os fragmentos
da poderosa natureza.
A rosa
vermelha dividiu-se em dezenas de partes
só o caule
que
sustenta .
Até quando?
As ruas estão fragmentadas
fragmentos
humanos fabricam as ruas.
Tudo se confunde.
Percorro as ruas
o asfalto é como vidro
vai cortando tudo
sinto a fragmentação da
Maravilhosa dor.
Vejo meus irmãos
fragmentados
nos ônibus
fragmentados
ouvindo as ocas músicas
fragmentadas
com seus aparelhos
celulares, Mp4, iPod, iPad
Tudo
fragmentado.
Esquecerei a realidade fragmentada?
Navego no mar do meu coração
como é dolorido navegar em águas tão profundas
a tempestade do amor
é silenciosa quando o segredo está guardado
a sete chaves e lançado nesse estúpido e amargo peito.
Sinto o vento
fragmentado cortar meu rosto
só agora percebo que até meu
coração
está
fragmentado.
Então minhas mãos tornam-se fragmentos da vida
meu poema é uma estúpida
fragmentação
da realidade, da imaginação, das bocas que leem e dos olhos
que navegam.
Só permanece imóvel a grande
ÍRIS.
Fernando Bernadelli
estou fragmentado
meu rosto em diversas formas
meus olhos
fragmentados em inúmeras
partes
mas o vazio da
oca íris inunda
Tudo.
Caminho até o jardim
vejo os fragmentos
da poderosa natureza.
A rosa
vermelha dividiu-se em dezenas de partes
só o caule
que
sustenta .
Até quando?
As ruas estão fragmentadas
fragmentos
humanos fabricam as ruas.
Tudo se confunde.
Percorro as ruas
o asfalto é como vidro
vai cortando tudo
sinto a fragmentação da
Maravilhosa dor.
Vejo meus irmãos
fragmentados
nos ônibus
fragmentados
ouvindo as ocas músicas
fragmentadas
com seus aparelhos
celulares, Mp4, iPod, iPad
Tudo
fragmentado.
Esquecerei a realidade fragmentada?
Navego no mar do meu coração
como é dolorido navegar em águas tão profundas
a tempestade do amor
é silenciosa quando o segredo está guardado
a sete chaves e lançado nesse estúpido e amargo peito.
Sinto o vento
fragmentado cortar meu rosto
só agora percebo que até meu
coração
está
fragmentado.
Então minhas mãos tornam-se fragmentos da vida
meu poema é uma estúpida
fragmentação
da realidade, da imaginação, das bocas que leem e dos olhos
que navegam.
Só permanece imóvel a grande
ÍRIS.
Fernando Bernadelli
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Aos teus olhos
O horizonte das palavras é difícil de encontrar.
Como os seus olhos que um dia
o sopro do vento levou para
o ártico.
Desde então meu coração é gelo
não há batidas, não há sangue
há apenas um vento frio
que circula
vagarosamente nas minhas
estúpidas veias.
Por fim, as minhas lágrimas
são de cristais de gelo
que refletem os olhos perdidos...
Como a vida é fria Meu Deus!
Fernando Bernadelli
Como os seus olhos que um dia
o sopro do vento levou para
o ártico.
Desde então meu coração é gelo
não há batidas, não há sangue
há apenas um vento frio
que circula
vagarosamente nas minhas
estúpidas veias.
Por fim, as minhas lágrimas
são de cristais de gelo
que refletem os olhos perdidos...
Como a vida é fria Meu Deus!
Fernando Bernadelli
terça-feira, 26 de julho de 2011
Noite
Fria noite
que me aflige,
em teu sopro
está a minha dor
que flutua
ao lado da escuridão.
Tempo inacabado
severas badaladas
em minha alma
frágil, fragmentada, fantasmagórica
que me aflige,
em teu sopro
está a minha dor
que flutua
ao lado da escuridão.
Tempo inacabado
severas badaladas
em minha alma
frágil, fragmentada, fantasmagórica
nesse estúpido tempo.
Abro caminho
na tempestade noturna
ouço outras vozes
de diversas dores
as mesmas dores
as mesmas indentidades
frágeis
em um só canto.
Levam tudo...
pés frágeis
mãos trincadas
corpo vazio
no fim uma estúpida estátua
gélida
egoísta
dona de um tempo.
Fernando Bernadelli
Dor
Sinto-me sozinho
egoísta com a minha dor
não quero comunicar
não quero amar
resta
isolar-me
como uma estúpida árvore seca e podre.
Deixa-me sozinho
esquece a minha existência
quando abrires a tua porta
não deixa-me
entrar
Porque estupidamente nasci oco
nasci fraco, nasci sozinho, nasci poeta.
Ó vida!! Como que tu és seca.
Fernando Bernadelli
egoísta com a minha dor
não quero comunicar
não quero amar
resta
isolar-me
como uma estúpida árvore seca e podre.
Deixa-me sozinho
esquece a minha existência
quando abrires a tua porta
não deixa-me
entrar
Porque estupidamente nasci oco
nasci fraco, nasci sozinho, nasci poeta.
Ó vida!! Como que tu és seca.
Fernando Bernadelli
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Poesia
Minhas mãos estão mortas
paralisadas, frias, congeladas,
Tu sabes dessa dor
sabes que tudo isso é inútil
esse grito, esse clamor, essa solução!
Sentes a dor do mundo
sozinho , isolado
és uma ilha morta
seca
apenas areia.
Ouves os cantos de outros seres
o mesmo clamor, o mesmo grito
amantes da dor!!
Deitas na tua cama
teu corpo é pesado
teu quarto é oco
o chão é o teu espelho
rezas
para os homens
o lamento naufraga
em tuas mãos
para nada.
Fernando Bernadelli
paralisadas, frias, congeladas,
Tu sabes dessa dor
sabes que tudo isso é inútil
esse grito, esse clamor, essa solução!
Sentes a dor do mundo
sozinho , isolado
és uma ilha morta
seca
apenas areia.
Ouves os cantos de outros seres
o mesmo clamor, o mesmo grito
amantes da dor!!
Deitas na tua cama
teu corpo é pesado
teu quarto é oco
o chão é o teu espelho
rezas
para os homens
o lamento naufraga
em tuas mãos
para nada.
Fernando Bernadelli
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Silêncio no Mundo
Olho para os seres invisíveis
uma angústia me aflige
a comunicação se perde pelo orgulho
de todos
neste tempo é inútil se comunicar
Em vão estão as palavras
Em vão formam-se as palavras
Em vão os homens do passado se regeneram.
É tempo do mundo explodir pelo silêncio.
Tempo do absoluto silêncio.
Homens, ondas, ônibus, orgasmos,
tudo jogado no silêncio do mundo.
Meu coração é habitado pela cidade do silêncio
Lá as vozes não tem voz
foram afogadas neste estúpido peito
de homem.
Só agora percebo que o choro entre os homens é ineficaz
as gotas que deslizam nos rostos fantasmagóricos
servem apenas para molharem os pés impermeáveis
tudo inunda.
Inútil é cantar, inútil é anunciar,
inútil é amar, inútil é escrever
só o meu coração sabe
como é doloroso o meu coração!
Fernando Bernadelli
uma angústia me aflige
a comunicação se perde pelo orgulho
de todos
neste tempo é inútil se comunicar
Em vão estão as palavras
Em vão formam-se as palavras
Em vão os homens do passado se regeneram.
É tempo do mundo explodir pelo silêncio.
Tempo do absoluto silêncio.
Homens, ondas, ônibus, orgasmos,
tudo jogado no silêncio do mundo.
Meu coração é habitado pela cidade do silêncio
Lá as vozes não tem voz
foram afogadas neste estúpido peito
de homem.
Só agora percebo que o choro entre os homens é ineficaz
as gotas que deslizam nos rostos fantasmagóricos
servem apenas para molharem os pés impermeáveis
tudo inunda.
Inútil é cantar, inútil é anunciar,
inútil é amar, inútil é escrever
só o meu coração sabe
como é doloroso o meu coração!
Fernando Bernadelli
sábado, 14 de maio de 2011
Artificialidade
Os cruzamentos dos olhares
que antes as lágrimas se derramavam
já não nascem mais
o artificial penetrou nos homens
cujos os olhos não se conhecem mais
A conversa na internet
a inútil conversa nas quais
as mãos batem ferozmente
na tecla do computador
e o ruído sangrento ecoa pela casa
o sentimento se torna artificial.
Fechas os olhos
percebes o poderoso mundo
as constantes mudanças dos seres
as novas roupas, os novos objetos,
as novas armas, as novas guerras
Tudo isso, na pequena fração de segundo
com teus olhos fechados
quando abrires
não adiantarás mais e serás um ser artificial.
O poema será artificial
mesmo que os versos não sejam
pois as futuras bocas
ó futuras bocas!
cantarão o poema
e me tornarei um poeta artificial.
Fernando Bernadelli
que antes as lágrimas se derramavam
já não nascem mais
o artificial penetrou nos homens
cujos os olhos não se conhecem mais
A conversa na internet
a inútil conversa nas quais
as mãos batem ferozmente
na tecla do computador
e o ruído sangrento ecoa pela casa
o sentimento se torna artificial.
Fechas os olhos
percebes o poderoso mundo
as constantes mudanças dos seres
as novas roupas, os novos objetos,
as novas armas, as novas guerras
Tudo isso, na pequena fração de segundo
com teus olhos fechados
quando abrires
não adiantarás mais e serás um ser artificial.
O poema será artificial
mesmo que os versos não sejam
pois as futuras bocas
ó futuras bocas!
cantarão o poema
e me tornarei um poeta artificial.
Fernando Bernadelli
sexta-feira, 22 de abril de 2011
A morte
Caminho em escadas fúnebres
os meus pés a cada
degrau se putrefica.
Abro
a
porta do mundo dos mortos
a canção paralisa meus
gelados nervos.
E agora?
Conseguirei sobreviver no mundo dos homens?
Minhas mãos não falam.
Como são inúteis
em tempos em que os homens
não se comunicam mais
nem trocam os estúpidos olhares.
Todos.
E a morte
não é uma caveira e tampouco
um fantasma
Mas a alegoria do homem
o ser que está em meu corpo
e os outros seres que me rodeiam.
Fernando Bernadelli
os meus pés a cada
degrau se putrefica.
Abro
a
porta do mundo dos mortos
a canção paralisa meus
gelados nervos.
E agora?
Conseguirei sobreviver no mundo dos homens?
Minhas mãos não falam.
Como são inúteis
em tempos em que os homens
não se comunicam mais
nem trocam os estúpidos olhares.
Todos.
E a morte
não é uma caveira e tampouco
um fantasma
Mas a alegoria do homem
o ser que está em meu corpo
e os outros seres que me rodeiam.
Fernando Bernadelli
Solo Nutrido
Vejo teu solo nutrido
e o meu gosto pela tua terra
não sei se tens o mesmo gosto
mas não importa é o meu segredo.
Sinto minha mão fria
a trabalhar no seu solo potente
e o fluxo do calor começa a irradiar
dois seres.
Teu solo cai sobre mim
o que sinto é o cheiro da proibição
teus olhos fotografam o medo
mas o amor nas poderosas paredes
se fertiliza a cada instante.
A terra que penetra profundamente
na minha tulipa,
a nutrição ocorre
o poder da vida surge
o poder do amor
tudo explodindo no grande quarto!!
No descanso
o medo de ambos os olhares
as novas e velhas imagens de inquisidores
Irã que mata centenas de solos e tulipas
o mundo se cala feito uma rosa muda.
Tulipa que fechará para sempre
a proibição é maior
muito maior
os olhares dos selvagens acabam até com os sonhos.
A lembrança brotará apenas no meu oco olhar
onde as lágrimas formarão a imagem do solo.
Fernando Bernadelli
e o meu gosto pela tua terra
não sei se tens o mesmo gosto
mas não importa é o meu segredo.
Sinto minha mão fria
a trabalhar no seu solo potente
e o fluxo do calor começa a irradiar
dois seres.
Teu solo cai sobre mim
o que sinto é o cheiro da proibição
teus olhos fotografam o medo
mas o amor nas poderosas paredes
se fertiliza a cada instante.
A terra que penetra profundamente
na minha tulipa,
a nutrição ocorre
o poder da vida surge
o poder do amor
tudo explodindo no grande quarto!!
No descanso
o medo de ambos os olhares
as novas e velhas imagens de inquisidores
Irã que mata centenas de solos e tulipas
o mundo se cala feito uma rosa muda.
Tulipa que fechará para sempre
a proibição é maior
muito maior
os olhares dos selvagens acabam até com os sonhos.
A lembrança brotará apenas no meu oco olhar
onde as lágrimas formarão a imagem do solo.
Fernando Bernadelli
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Sonoridade
Os passos ocos no chão
ecoa pelo saguão
o ruído solitário
em que o som penetra
nas rachaduras das poderosas
e ingratas paredes.
E a respiração do ser
o êxtase pleno e sombrio
em que o tórax emite a angústia
que penetra em todo o saguão.
O homem forte, o homem boi
sai aos passos largos
a procura de uma outra presa,
no banheiro ,
a sonoridade do choro feminino
choro não mais de moça
agora as lágrimas serão da mulher oca
em que os soluços tremem as paredes e destroem os pisos
do saguão.
O vazio explode na imensidão
o vazio do passo, o vazio do banheiro
e depois o grito
que coloca o fim do entardecer
e o começo de um novo tempo
em que as lágrimas se tornam turvas
e a cada gota no piso
a enchente sonora leva vários homens.
Fernando Bernadelli
ecoa pelo saguão
o ruído solitário
em que o som penetra
nas rachaduras das poderosas
e ingratas paredes.
E a respiração do ser
o êxtase pleno e sombrio
em que o tórax emite a angústia
que penetra em todo o saguão.
O homem forte, o homem boi
sai aos passos largos
a procura de uma outra presa,
no banheiro ,
a sonoridade do choro feminino
choro não mais de moça
agora as lágrimas serão da mulher oca
em que os soluços tremem as paredes e destroem os pisos
do saguão.
O vazio explode na imensidão
o vazio do passo, o vazio do banheiro
e depois o grito
que coloca o fim do entardecer
e o começo de um novo tempo
em que as lágrimas se tornam turvas
e a cada gota no piso
a enchente sonora leva vários homens.
Fernando Bernadelli
O canto do ser
Deita a neblina nos meus olhos,
logo cairá o orvalho
e na gota a fragilidade da matéria.
Canto
e
nada.
O vento leva o som
para os vales mais sombrios...
.... e mais distantes...
lá o canto
encontra o puro ritmo,
no lamuriar do solo
que aos poucos se torna pântano
e sobre turvas lamas
escuras rosas que exalam
o canto do ser.
O despertar da noite,
com os corpos sobre o
imenso pântano
cujas vozes são direcionadas
para o céu negro
e os cantos subjugam a lua,
que temerosa curva-se para sempre.
O grito que explode no vale,
entre tantos Meu Deus!! É puramente inútil.
Fernando Bernadelli
logo cairá o orvalho
e na gota a fragilidade da matéria.
Canto
e
nada.
O vento leva o som
para os vales mais sombrios...
.... e mais distantes...
lá o canto
encontra o puro ritmo,
no lamuriar do solo
que aos poucos se torna pântano
e sobre turvas lamas
escuras rosas que exalam
o canto do ser.
O despertar da noite,
com os corpos sobre o
imenso pântano
cujas vozes são direcionadas
para o céu negro
e os cantos subjugam a lua,
que temerosa curva-se para sempre.
O grito que explode no vale,
entre tantos Meu Deus!! É puramente inútil.
Fernando Bernadelli
No tormento do Inverno
As árvores estão paralisadas
as folhas caem
mortas e geladas.
O vento do inverno
sopra...
sopra...
sopra...
os pássaros caem
as asas que antes eram imponentes
o vento as congelou
no tormento do inverno,
um cisne negro com o pescoço
majestoso chora na lagoa
congelada e percebe-se a imagem
retorcida no severo gelo.
O vento frio
sopra...
sopra...
sopra...
e o tormento atravessa a porta
a vida se torna fria
essa poderosa vida
que congela em nossos corações
Fernando Bernadelli
as folhas caem
mortas e geladas.
O vento do inverno
sopra...
sopra...
sopra...
os pássaros caem
as asas que antes eram imponentes
o vento as congelou
no tormento do inverno,
um cisne negro com o pescoço
majestoso chora na lagoa
congelada e percebe-se a imagem
retorcida no severo gelo.
O vento frio
sopra...
sopra...
sopra...
e o tormento atravessa a porta
a vida se torna fria
essa poderosa vida
que congela em nossos corações
Fernando Bernadelli
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